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segunda-feira, 19 de março de 2018

SÃO JOSÉ 2018 NA PRAIA DO PREÁ


Cruz. O tradicional Banho de Mar, no Dia de São José, na Praia do Preá, Distrito de Caiçara, Município de Cruz, no Litoral Leste do Ceará, a 300Km de Fortaleza, tem sido o destino certo de milhares de banhistas que comparecem, vindo dos mais diversos municípios da região e comunidades vizinhas, a procura de uma praia tranquila de águas límpidas e cristalinas, onde a natureza esmerou na sua beleza.
Um público estimado entre 10.000 a 20.000 banhistas, sempre é esperado todo ano. A melhoria, nas vias de acesso e a infraestrutura local tem favorecido os banhistas.
Regatas de canoas, procissão marítima com a imagem de São José, Padroeiro do Ceará, paraquedismo, competições esportivas, barracas de vendedores, que vem das mais longínquas localidades como Camocim, Fortaleza, Itapipoca, Acaraú e várias outras localidades com suas barracas multi-cores que dão um visual todo especial à orla marítima durante os dias de festejos a São José, sempre tiveram presença garantida.
As ruas, praças, avenidas e estacionamentos improvisados ficam superlotados de ônibus, caminhões, automóveis de motos que chegam e saem a todo o momento em um incessante vai e vem.
Os vendedores ambulantes trazem de tudo: alimentos prontos, frutas e verduras, calçados e confecções, brinquedos, jogos, eletroeletrônicos, que nos faz lembrar a Feira de Caruaru, narrada pelo Rei do Baião Luiz Gonzaga.
Mas, questões de ordem econômica, política e de novas alternativas de destino tem mudado um pouco este cenário, nos últimos anos. Em 2.016, em plena crise econômica, 2017, não houve nenhuma mobilização festiva e este ano de 2018, a presença de banhistas e comerciantes sofreu uma redução bastante significativa. Estima-se um público visitante de vinte por cento em relação aos anos anteriores, que chegou a reunir cerca de 20.000 banhistas. O comércio local fechou as portas e poucos foram os comerciantes trabalharam neste dia.
Em conversa com os feirantes, a maioria reclamou sobre o fracasso do comércio. A praia limpa, testemunhava a restrição na venda de produtos como refrigerantes, água mineral, coco e vários outros produtos de consumo, pois, as embalagens quase não se encontravam na praia. Sem dinheiro, o público não sai de casa, ressaltou um comerciante, culpando a crise financeira que esvaziou o bolso dos consumidores.
O ponto alto, do fim da festa, era os bêbados caídos nas calçadas, prenunciando o fim da festa. Mas, este ano, esta cena não foi retratada. Parece que a crise também afetou o bolso dos “pingunceiros”.
Dr. Lima

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