Por Fernando Brito, do Tijolaço Está na entrevista de Gilberto Kassab, ministro de Temer para as Telecomunicações: a banda larga ilimitada fixa que você tem em casa vai morrer até o segundo semestre do ano. A partir de um certo limite de uso, a conexão será cortada. É o que ele diz em entrevista a Fernando Rodrigues, no Poder360, sem esclarecer datas ou os limites que serão fixados para o que era ilimitado e nem sequer o que será cobrado pelo uso que exceder a estes limites. Caso sejam seguidos os parâmetros da internet via celular, é certo que serão proibitivos para a maior parte das pessoas e que haverá muita briga judicial sobre como aplicar as novas regras sobre os contratos existentes, onde não há limites para o uso. É claro que, como na telefonia celular, quem comprar pacotes maiores será beneficiado, enquanto o usuário individual de menores posses terá de pagar os preços não só escorchantes como imprevisíveis das telefônicas. A falta de regulamentação tornou o setor tão louco que eu – e muita gente – tem duas linhas (alguns, três) para poder pagar um pouco menos. A banda larga no Brasil é tão cara que uma parcela enorme de brasileiros (de 44% no Sudeste a 68% na região Norte) não a tem por uma questão de preço. O Governo Temer capricha mesmo na arte de se tornar impopular. A campanha
sexta-feira, 13 de janeiro de 2017
ADEUS, INTERNET ILIMITADA. MAIS UM PRESENTE PARA AS TELES
Por Fernando Brito, do Tijolaço Está na entrevista de Gilberto Kassab, ministro de Temer para as Telecomunicações: a banda larga ilimitada fixa que você tem em casa vai morrer até o segundo semestre do ano. A partir de um certo limite de uso, a conexão será cortada. É o que ele diz em entrevista a Fernando Rodrigues, no Poder360, sem esclarecer datas ou os limites que serão fixados para o que era ilimitado e nem sequer o que será cobrado pelo uso que exceder a estes limites. Caso sejam seguidos os parâmetros da internet via celular, é certo que serão proibitivos para a maior parte das pessoas e que haverá muita briga judicial sobre como aplicar as novas regras sobre os contratos existentes, onde não há limites para o uso. É claro que, como na telefonia celular, quem comprar pacotes maiores será beneficiado, enquanto o usuário individual de menores posses terá de pagar os preços não só escorchantes como imprevisíveis das telefônicas. A falta de regulamentação tornou o setor tão louco que eu – e muita gente – tem duas linhas (alguns, três) para poder pagar um pouco menos. A banda larga no Brasil é tão cara que uma parcela enorme de brasileiros (de 44% no Sudeste a 68% na região Norte) não a tem por uma questão de preço. O Governo Temer capricha mesmo na arte de se tornar impopular. A campanha
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