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segunda-feira, 20 de junho de 2016

“EX-DELATOR” DE TEMER TEVE MAIS UM NEGÓCIO COM A ARGEPLAN

: O sócio da Engevix José Antunes Sobrinho, que desistiu de delatar o presidente interino Michel Temer na Lava Jato, fez parceria com a empresa Argeplan em uma segunda ocasião além do contrato com a Eletronuclear na construção da usina de Angra 3, o que teria resultado em um agradecimento de R$ 1 milhão a Temer; como mostra o Tijolaço, as duas empresas se uniram em 2014 para disputar uma licitação da Secretaria de Aviação Civil, na época comandada por Moreira Franco, aliado de Temer, e venceram; mas a licitação foi cancelada, quando a Lava Jato já investigava as atividades da Engevix
20 DE JUNHO DE 2016 ÀS 16:42
247 - O sócio da Engevix José Antunes Sobrinho desistiu da delação premiada em que apresentaria provas do pagamento de R$ 1 milhão a um interlocutor do presidente interino Michel Temer (PMDB). Este pagamento seria uma retribuição pela divisão, com a Argeplan, do contrato de R$ 162 milhões com a Eletronuclear, referente à usina de Angra 3, obtido pela última em licitação. Este não foi, porém, o único negócio entre a Engevix e a Argeplan, mostra o blog O Tijolaço.
Sobrinho desistiu da delação, que chegou a ser negociada, depois de ter sido, segundo seus advogados, absolvido em uma das ações da Lava Jato por falta de prova. A Argeplan pertence a João Batista Lima Filho, supostamente ligado a Temer, que teria tido pelo menos duas reuniões com o representante da Engevix no escritório paulistano do hoje presidente interino. Na época em que os termos preliminares da delação de Sobrinho vazaram, Temer confirmou os encontros mas negou pagamentos ilícitos.
Segundo O Tijolaço, Engevix e Argeplan tentaram outro negócio juntas. Elas se juntaram, em 2014, e fundaram o Consórcio Aeroportos do Brasil para disputar uma licitação da Secretaria de Aviação Civil, na época comandada por Moreira Franco, no valor de R$ 16,4 milhões. O objeto da licitação era a prestação de serviços técnicos de assistência à SAC no monitoramento e aplicação dos recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil – FNAC, em programas de investimentos.
A SAC, entretanto, anulou a licitação, como se pode ver pelo fac-simile de notícia da Reuters, abaixo. A anulação teria coincidido com as primeiras notícias de que a Lava Jato investigava a outra parceria entre as duas empresas, nas obras de Angra 3.
O Tijolaço também recorda o caso da Fazenda Esmeralda, em São Paulo, invadida pelo MST por ser supostamente de Michel Temer. A propriedade está no nome do coronel da Polícia Militar João Batista Lima, um dos donos da Argeplan.

https://www.brasil247.com/pt/247/brasil/239313/%E2%80%9CEx-delator%E2%80%9D-de-Temer-teve-mais-um-neg%C3%B3cio-com-a-Argeplan.htm

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