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domingo, 28 de junho de 2015

Entenda por que todos os corruptos querem a saída da Dilma?

 

OBScena: primeiro à esquerda, Augusto Nardes, do PP gaúcho, chegou ao TCU pelas mãos de Severino Cavalcanti, terceiro da esquerda para a direita.

Augusto Nardes Severino Cavalcante

 

 

 

 

 

 

 

 

O atual estágio da política conduzida pelo consórcio jurídico-policial atualiza um dos mais famosos livros do imortal Machado de Assis: O Alienista. Não é difícil apontar quem seja o Dr. Simão Bacamarte, a Itaguaí e a Casa Verde da atualidade. Com olhos vermelhos e vidrados de ódio, passam a perseguir obsessivamente aquele que é tido, inclusive internacionalmente, o melhor Presidente da História do Brasil.

Os assoCIAdos do Instituto Millenium conseguiram emparedar toda uma manada no TCU, PF, MP e PJ para criminalizar Lula e o PT. Com este diversionismo, escondem a Lista Falciani do HSBC, a Operação Zelotes. Da forma como este consórcio atua, parecem apenas querer eliminar a concorrência na corrupção. Não é sem motivo que verificamos que só avançam denúncias contra o PT e Lula. Todas as demais adormecem nas gavetas dos Rodrigo de Grandis.

Agora só falta o Augusto Nardes vir a público dar uma pedalada na corrupção no TCU. Que ninguém duvide se ainda não convencerem a manada que segue os grupos mafiomidiáticos de que mais esta culpa seja jogada nas costas da Dilma, do Lula e do PT, exatamente quem tornou possível que a corrupção institucionalizada em toda a sociedade pudesse ganhar os holofotes.

PETROLÃO da FOLHA

Delator diz que comprou decisão no TCU

Na delação premiada, Ricardo Pessoa, da UTC, afirmou ter pago R$ 1 mi para liberar licitação da usina de Angra 3

Relator do caso foi o ministro Raimundo Carreiro, que disse nunca ter recebido valores indevidos

FLÁVIO FERREIRA, ESTELITA HASS CARAZZAI, DE CURITIBA, MARIO CESAR CARVALHO, DE SÃO PAULO

Em depoimento de delação premiada, o dono da empreiteira UTC, Ricardo Pessoa, disse que pagou R$ 1 milhão para o TCU (Tribunal de Contas de União) liberar a licitação da usina nuclear Angra 3. O relator do caso foi o ministro Raimundo Carreiro.

Após as pretensões de Pessoa serem atendidas no tribunal, a Eletronuclear contratou um consórcio integrado pela UTC para fazer a montagem da usina atômica.

A empresa de Pessoa participou do negócio em consórcio com a Odebrecht, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez, investigadas na Operação Lava Jato sob suspeita de pagar propina em contratos da Petrobras.

O custo total da obra, na qual atua também um outro consórcio, é de R$ 3,2 bilhões.

O empreiteiro também afirmou que desde 2012 obteve informações privilegiadas do tribunal de contas no julgamento de contratos da UTC com a Petrobras e nas obras que poderiam ser paralisadas.

Quem repassava as informações, segundo Pessoa, era o advogado Tiago Cedraz, filho do ministro da corte de contas Aroldo Cedraz, em troca de pagamento de R$ 50 mil por mês. Cedraz é o presidente do TCU; Carrero, seu vice.

Na última quinta-feira (25), o ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki considerou que a delação de Pessoa atende às regras da lei e homologou o acordo. Ele poderá obter redução de penas se as informações forem confirmadas por provas.

No depoimento sobre Angra 3, Pessoa disse que, no final de 2013, conversou com Tiago Cedraz e explicou a ele sobre dificuldades para liberar a licitação.

O tribunal apontava uma série de problemas, como sobrepreço de R$ 314 milhões em relação ao orçamento, equivalente a 10% do valor da obra, e de "limitada competitividade" em razão das exigências da Eletronuclear.

Técnicos chegaram a propor a suspensão da licitação, o maior pesadelo das empresas em virtude dos gastos que tiveram para apresentar propostas.

Na decisão final do TCU, de setembro de 2014, o relator do caso, Raimundo Carreiro, mudou seu entendimento sobre a falta de competitividade e liberou a licitação.

Pessoa disse que na conversa com o advogado sobre o assunto, Tiago lhe perguntou quem relatava o caso no TCU. Ele respondeu que era Carreiro. Tiago, então, teria dito que precisava de R$ 1 milhão para liberar a licitação do modo que a UTC queria.

Pessoa diz ter repassado R$ 1 milhão a Tiago, mas não sabe se o dinheiro foi entregue a Carreiro ou a outros integrantes do tribunal. A concorrência, porém, foi liberada pela corte de acordo com os interesses da UTC, ainda segundo Pessoa.

Tiago disse que teve acesso direto a Carrero, assim como a outros ministros e técnicos do TCU, de acordo com o empresário.

Segundo Pessoa, um dos emissários de Tiago que pegava o dinheiro era Luciano Araújo, tesoureiro do Partido Solidariedade.

Carreiro afirmou à Folha que nunca recebeu valores indevidos nem Tiago no TCU. Tiago disse que nunca atuou no TCU e que vai processar Pessoa. Também disse que foi contratado pelo consórcio do qual a UTC fazia parte, mas não pode revelar o caso.

https://luizmullerpt.wordpress.com/2015/06/27/entenda-por-que-todos-os-corruptos-querem-a-sada-da-dilma/

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