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sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Agenda Setubal de Marina atinge crédito imobiliário

 

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Está na página 61 do programa de governo da candidata do PSB, apurou Paulo Moreira Leite; proposta formal é pelo fim do crédito direcionado; obrigatoriedade vigente de os bancos colocarem à disposição do financiamento imobiliário o mínimo de 65% do recursos da caderneta de poupança teria fim, além de mexer em várias outras linhas de empréstimos de amplitude social; desde 2002, crédito direcionado subiu de 1,8% do PIB para 8,2%, o que explica o boom de compra de imóveis, especialmente populares, no período; proposta justifica apoio declarado a Marina feito por Roberto Setubal, presidente do banco Itaú, na festa de 90 anos do Unibanco, que ele comprou; programa de governo da candidata foi coordenado pela irmã do banqueiro, Neca Setubal; presidente da Febraban, Murilo Portugal não faria melhor

4 de Setembro de 2014 às 20:26

247 – Programa de governo da candidata Marina Silva, do PSB, página 64. Lá está está o "compromisso" assinado embaixo pela líder das simulações de segundo turno com o fim do "crédito direcionado" dos bancos. Na prática, trata-se de uma medida capaz de bagunçar todo o sistema habitacional popular do País. É que, por crédito direcionado, o que se tem são as obrigações dos bancos, públicos e privados, de destinar porcentuais de seus investimentos para linhas de financiamento previamente estabelecidas. Especialmente, as de amplitude social.

Entre o que se inclui o crédito direcionado está o financiamento imobiliário. Os bancos deixariam de ser obrigado a disponibilizar em crédito imobiliário o equivalente a 65% dos recursos da caderneta de poupança. Poderiam deixar uma parte – ou tudo – dentro de sua Tesouraria, rendendo juros, para citar apenas uma possibilidade.

Por este tipo de promessa, ou, como prefere Marina, "compromisso", ela mereceu declaração entusiasmada de apoio do presidente do banco Itaú, Roberto Setubal. A irmã dele, Neca Setubal, é coordenadora do programa de governo de Marina. Com essa "regrinha", usando o diminutivo que a candidata usou para se referir à sua "empresinha", nem Murilo Portugal faria programa melhor. Como se sabe, o ex-secretário do Tesouro dos tempos de FHC e atual presidente da Federação Brasileira dos Bancos (Febran).

Abaixo, notícia exclusiva do jornalista Paulo Moreira Leite a respeito:

CINCO RAZÕES PARA TANTAS RISADAS

por Paulo Moreira Leite

Num país onde os bons humoristas se aposentaram, mudaram de profissão ou foram desta para melhor, imagino que os banqueiros não devem lembrar-se de nenhum momento mais adequado para dar boas bargalhadas de felicidade como a campanha de 2014.
Vejo cinco razões principais.

A primeira é que Marina Silva, sua candidata a presidente está em boa posição nas pesquisas eleitorais e tem boas chances de vencer a eleição num país que hospeda a 7a. maior economia do planeta. Só isso já seria um motivo de alegria, considerando que nos últimos 12 anos ...(link).

http://www.brasil247.com/pt/247/economia/152451/Marina-prop%C3%B5e-regra-que-reduz-cr%C3%A9dito-imobili%C3%A1rio.htm

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